A solene vaia na Copa das Confederações
A presidente Dilma Rousseff vai acompanhar pessoalmente pelo menos três jogos da Copa do Mundo, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. Dilma estará presente na abertura do Mundial (12 de junho), no Itaquerão, em São Paulo, quando terá a companhia de Zoran Milanovic, presidente da Croácia, adversário do Brasil na partida inaugural. Depois de ser vaiada ao lado de Joseph Blatter na Copa das Confederações, Dilma não discursará na abertura.
Depois, a presidente irá assistir ao primeiro jogo do Grupo G, entre Alemanha e Portugal, em 16 de junho, na Fonte Nova, em Salvador. Ela estará ao lado da chanceler alemã Angela Merkel e do primeiro-ministro português Pedro Passos, que virão ao Brasil prestigiar a estreia de suas seleções. Por fim, Dilma também vai acompanhar a final do Mundial, em 13 de julho no Maracanã. A partida deverá contar com a presença de diversos chefes de Estado como o russo Vladimir Putin, o chinês Xi Jinping e o sul-africano Jacob Zuma. No dia seguinte à decisão, o trio seguirá para Fortaleza para uma reunião do BRICS.
Diplomacia – A presidente pretende aproveitar a presença dos governantes estrangeiros na Copa para realizar encontros bilaterais durante a competição. Esta seria uma oportunidade de conciliar a sua agenda internacional com a nacional, que está prejudicada por causa das inúmeras viagens pelo país por causa da campanha eleitoral. Oficialmente, no entanto, os únicos encontros bilaterais confirmados até agora são com Merkel e o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Há uma expectativa em relação a algum mal-estar que possa ser criado por causa da presença de Putin na Copa, em decorrência da pressão diplomática que ele enfrenta pela influência russa na crise da Ucrânia. Mas, como a Copa do Mundo de 2018 é na Rússia, é praxe o presidente da sede seguinte estar presente no jogo de encerramento do campeonato.
Presenças – Todos os presidentes de seleções sul-americanas que participam da Copa também são esperados no Brasil. Cristina Kirchner, da Argentina, e Michelle Bachelet, do Chile, já avisaram que estarão no país. Também estão confirmadas presenças de Bakir Izetbegovic, da Bósnia-Herzegovina, de John Mahama, de Gana, de Guilherme Alexandre, da Holanda, e de Didier Burkhalter, da Suíça. Apaixonado por futebol, o príncipe Harry, da Grã-Bretanha, já anunciou que assistirá a jogos da Inglaterra. (Veja)
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