sábado, 15 de novembro de 2014

Petrolão: ministro da Justiça está sob supeita.


 O porquinho do meio é Cardozo.

Em 2010, a campanha de Dilma Rousseff foi coordenada por "três porquinhos", apelido mais do que adequado para os mesmos: Antônio Palocci, demitido por corrupção. José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras quando todo o esquema começou. E José Eduardo Cardozo que, atualmente, exerce o papel de ministro da Justiça e que defende que a Polícia Federal seja investigada, em vez de haver "politização" da Operação Lava Jato. Leia-se como "politização" o fato da Oposição estar exigindo total investigação dos corruptos do PT e do PMDB, envolvidos no maior escândalo de corrupção da história do país.

É bom lembrar que o ministro da Justiça está sob suspeita na Operação Lava Jato. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras que foi preso e fez delação premiada, acusou Antônio Palocci de ter recebido R$ 2 milhões do Petrolão para a campanha de Dilma Rousseff, em 2010. Ora, José Eduardo Dutra participava da comissão central, tendo inclusive participado de arrecadação de fundos, segundo noticiado pela imprensa. Portanto, sabia destes fatos. Resta saber se atrás da delação virão as provas concretas. Enquanto isso, o ministro da Justiça está sob suspeita. 

Aliás, é estarrecedora a entrevista dada pelo atual ministro da Justiça ao blogueiro Luiz Nassif, logo após o encerramento da campanha. Lá ele finaliza a entrevista com a seguinte pérola: "Imaginar que numa campanha nunca exista dinheiro desviado dos cofres públicos é ser ingênuo " . Ao que tudo indica, uma confissão antecipada de culpa.

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