Dilma teria reagido com soco na mesa à autorização de Joaquim Barbosa para investigar Pimentel.
Responsável pelo relatório da Ação Penal 470 (Mensalão do PT) no Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa, que passou a materializar a esperança do povo brasileiro, tem sido duramente perseguido, em especial nos bastidores, por causa dos votos favoráveis à condenação dos réus no maior escândalo de corrupção da história do País.
Barbosa, que tem enfrentado ofensas inclusive por ser negro, agora arrumou mais um estorvo. Trata-se de ninguém menos que a presidente Dilma Vana Rousseff, que recentemente emitiu nota oficial, sem respeitar o devido protocolo, desautorizando Barbosa por ter utilizado trecho de seu depoimento durante leitura do voto.
O problema que agora separa Dilma e o relator da ação que tem tirado o sono dos petistas é a recente decisão do magistrado autorizando a abertura de inquérito para investigar o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e os deputados federais petistas Vicentinho (SP) e Benedita da Silva (RJ), identificados pela Polícia Federal na segunda etapa do Mensalão do PT, descoberta depois que o processo original já tramitava no Supremo.
Joaquim Barbosa autorizou a abertura de um inquérito para investigar repasses feitos pelo esquema comandado por Marcos Valério apessoas ligadas ao ministro Fernando Pimentel, “companheiro de armas” de Dilma Rousseff e principal pilar da porção do PT que a presidente já controla. O novo inquérito, que será instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte, também investigará repasses de dinheiro a alguns profissionais de campanha ligados a Benedita da Silva e Vicentinho (PT-SP), além de outras pessoas e empresas que receberam recursos do chamado “valerioduto”.
Ao saber da decisão do ministro Joaquim Barbosa, Dilma Rousseff reagiu com sua costumeira falta de diplomacia. Em virtude de a decisão ter alcançado o companheiro Pimentel, um dos seus principais assessores no governo, Dilma teria dado um forte e ruidoso murro na escrivaninha presidencial, segundo informações obtidas pelo ucho.info.
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