O comunismo é, disparado, o regime mais tirânico da história contemporânea. Em seu “Livro negro do Comunismo”, Stéphane Courtois, diretor do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, assegura que o crime em massa foi elevado a uma forma de governo pelos regimes marxistas-leninistas. Não há ideologia que tenha banalizado tanto a morte. Foram 65 milhões de vítimas na China, 20 milhões na União Soviética, 2 milhões no Camboja, 2 milhões na Coreia do Norte, 1,7 milhões na África, 1 milhão no Vietnã, 1 milhão nos países comunistas do leste europeu. Na América Latina foram 150 mil mortos, número pequeno – é possível dizer isso? - comparado ao resto do mundo. Na região, o único lugar onde o comunismo se instalou de fato foi a pequena Cuba, que se tornou uma atrasada e carniceira dinastia de dois irmãos. No entanto, guerrilhas comunistas como o Sendero Luminoso (PERU) e as Farc (Colômbia) deixaram um rastro de sangue. E há uma jovem ditadura na Venezuela.
Há quem diga que o comunismo acabou. Os próprios comunistas – muitos enrustidos – propagam isso. Bobagem. Há males que nunca acabam. Pior. Há males que estão mais próximos do que imaginamos.
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