sábado, 23 de maio de 2015

PT paulista ataca e rompe com Dilma.




Ontem, estranhamente, Lula, após reunião com Dilma Rousseff, antes do anúncio do arrocho de R$ 69,9 milhões, cancelou participação em evento do PT de São Paulo, o maior do país. Alegou cansaço. Mas cansaço mesmo é dos petistas com o governo Dilma, que ao final do evento divulgaram um manifesto onde praticamente rompem com a gestão e pregam a rebelião contra ela no Congresso. 

Leiam alguns trechos do desiludido e desesperado manifesto:

Os que foram às ruas para defender Dilma no 2º turno, o fizeram acreditando no aprofundamento das políticas sociais e das reformas levadas a cabo nos 12 anos anteriores. A perplexidade da nossa base social diante da agenda negativa no pós-eleição, após ter todo um protagonismo decisivo na nossa vitória, era portanto compreensível. As primeiras medidas adotadas logo após a eleição, frustraram essas expectativas e arrefeceram toda a energia que havia sido produzida.

Nossos sonhos não podem ser delimitados pelas estreitas margens que a equação financeira suporta, nem pelas contingências de governabilidade. Noutras palavras, o governo é nosso e vamos sustenta-lo, mas nosso projeto de país é muito maior do que o nosso próprio governo pode fazer em 4 anos. E isso o PT precisa dizer ao país. Nossa acomodação não faz o governo avançar.

Noutras palavras, o governo é nosso e vamos sustenta-lo, mas nosso projeto de país é muito maior do que o nosso próprio governo pode fazer em 4 anos. E isso o PT precisa dizer ao país. 

A agenda do PT se via espelhada na agenda do governo. A agenda do governo nos últimos meses, em que pese suas razões, se distancia do que o PT sempre representou e do que sua base social aspira.

O documento também faz observações sobre a corrupção e a roubalheira que sustentou o partido chamando os responsáveis de "dirigentes valiosos". Põe valiosos nisso! Clique aqui para ler.

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