domingo, 30 de janeiro de 2011

CAPÍTULO V - AFINAL, QUEM MANDA NA CUT?


Estamos chegando ao V Capítulo da série A doutrina da Grande Mentira, com fatos narrados pelo geólogo João Victor Campos.
No Capítulo de ontem, ele nos relata que a história da CUT é mais uma contada pela doutrina da Grande Mentira. Segundo ele, a CUT tem uma trajetória de acomodação e traição aos trabalhadores. Cita ainda a famosa greve de 32 dias dos petroleiros, durante o governo FHC, e que Lula desautorizou, resultando num esforço em vão dos petroleiros. Não conquistaram nada.

Fica claro também na sua narrativa que as Câmaras Setoriais foi um mecanismo adotado pelo governo para defender os interesses dos setores monopolizados e prejudicar os trabalhadores. A prática vingou durante o governo Collor.

E diz mais, a CUT não passa de um instrumento servil às reacionárias classes dirigentes.
No Capítulo de hoje, você vai saber quem manda na CUT. Quem determina essa política servil às reacionárias classes dirigentes. Segure o queixo, pois o geólogo João Victor Campos conta tudo. Leia....

Capítulo V

QUEM MANDA NA CUT?

Quem manda na CUT é o Lula. Isto ficou positivado quando do 8º Congresso Nacional da CUT (junho de 2003), quando indicou e garantiu a eleição do xará Luiz Inácio Marinho para presidente da entidade. Ele não havia sido indicado pelos delegados presentes ao Congresso da CUT, nem mesmo surgiu de qualquer debate na base da articulação; foi uma indicação direta do Presidente da República. Homem de sua confiança pessoal, Marinho notabilizou-se no ABC pelo bom relacionamento com as montadoras transnacionais, a defesa ardorosa da participação nas câmaras setoriais, flexibilização dos direitos trabalhistas, banco de horas, redução de salários e terceirização.


Marinho foi eleito graças a indicação direta de Lula
Marinho entrou para o sindicato dos metalúrgicos em 1984, ocupou diversos cargos e veio a suceder a Vicentinho na presidência, em 1993, até recentemente. Sua atuação à frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC é marcada pelo bom e direto relacionamento com as matrizes das transnacionais do ABC. Sempre se dobrando as montadoras, Marinho fez várias viagens à Alemanha e EUA, assinando acordos nocivos aos trabalhadores, encobertos por um discurso corporativo e de colaboração de classes.
Toda essa colaboração de classes se traduz no arrocho salarial dos metalúrgicos do ABC e na terceirização aplicada em larga escala, além dos bancos de horas, negociação de férias, 13º salário, entre outras violações de direitos, e até implantação de controles (típicos da Gestapo Nazista) de comissões de avaliação de desempenho, formados por chefia e comissão de empresa para avaliar a produtividade dos trabalhadores e encaminhar demissões.

CUT - Controles da Gestapo Nazista
*Nota 9: esta política é também aplicada pelo RH da Petrobrás até hoje, tais como: arrocho salarial, terceirização (em setembro de 2010 o contingente era de 274.000 terceirizados), além da retirada de direitos constantes do Plano BD e a criação de outros planos que prejudicam os petroleiros. Tanto a CUT como também a FUP foram financiadas pelos americanos e é por isso que obedecem, servilmente, as diretrizes da AFL-CIO.
E Marinho mostrou a que veio: uma de suas primeiras ações como presidente da CUT foi entregar ao governo um documento onde sua central, além de defender a reforma da Previdência, faz apologia sobre a suposta “ampliação de direitos” que as reformas trarão.
*Nota 10: “Esta política é também aplicada pelo Gerente Executivo de Recursos Humanos da Petrobrás até hoje, tais como arrocho salarial, exagerada terceirização (em setembro de 2010 o contingente era de cerca de 274.000 terceirizados), além da ilegal retirada de direitos constantes do Plano de Aposentadoria – Benefício Definido, instituido pela Fundação Petrobrás de Seguridade Social – Petros e a criação de outros planos que causarão prejuízos aos petroleiros.
Segundo Fernando Tollendal, ex-diretor do Conselho Administrativo da PREVI e do Sindicato dos Bancários de Brasília: “o PT e a CUT foram criados sob inspiração norte-americana, para cindir a completa hegemonia que os comunistas antes detinham no movimento sindical brasileiro”.

Lula no ABC - a vocação para Deus começou cedo

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