terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Dilma ainda não disse a que veio. O que pode dizer muito.

DILMA BY ROMERO CABRITO



Em 25 dias de governo, Dilma Rousseff não tomou uma única decisão com começo, meio e fim, que tivesse alguma relevância para o país. Nenhum projeto e nenhum programa saíram da sua mesa de trabalho. Cancelou a compra dos caças Rafale por absoluta falta de dinheiro. Diante da tragédia do Rio, agiu como uma burocrata, aplicando a cartilha. Demitiu o secretário nacional do combate às drogas, mas ninguém sabe o que ela pensa a respeito. Proibiu o que já era proibido, tanto no caso dos jatinhos quanto dos passaportes dos filhos do velhaco. Estamos esquecendo alguma coisa?  Até agora, é o governo dos recadinhos, das fofoquinhas, do diz-que-me-diz-que. Deu apenas uma única entrevista, mesmo assim ao lado do verborrágico e inconveniente Sérgio Cabral, para não ter que enfrentar a situação sozinha. Dilma, até agora, não disse a que veio. O que pode dizer muito. O único fato de impacto na sua breve gestão foi uma reunião de três horas, a portas fechadas, com o ex-presidente e mentor.

 Hoje, no feriado de São Paulo, onde ele também estará presente, é possível que aconteça um novo e misterioso encontro. Além da presença na cerimonia para medalhar José Alencar, este será o único compromisso da sua agenda. O que pode dizer muito.

 

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